Neste dia, relembramos a última ceia de Jesus com os seus 12 discípulos, onde lhes lavou os pés. Foi neste momento, em que Jesus lavava os pés aos seus apóstolos que Judas Iscariote sai, para entregar Jesus em troca de 30 moedas de prata. (Jo 13,1-15) Foi nesta altura que Jesus Cristo instituiu o Santo Sacrifício como a sua eterna memória e sendo o último discurso, encorajou-os a amarem-se uns aos outros.
Ainda na última ceia Jesus disse: ”Irmãos: O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha”. (1º Coríntios 11,23-26)
Após a ceia Jesus dirigiu-se ao monte de Getsêmani levando consigo 3 discípulos e iniciou a sua agonia nos jardins, onde foi preso pelos judeus.
A Igreja inicia em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A Igreja reveste-se de tristeza desnudando os altares, onde são retirados todos os enfeites, toalhas, flores, e velas (tudo para simbolizar que Jesus está preso e consciente do que vai acontecer). Neste dia a Igreja realiza a missa lava-os-pés, a Missa dos Santos Óleos, onde o Bispo diocesano abençoa o óleo dos Catecúmenos, o óleo dos Enfermos e consagra o óleo do Crisma que será usado por todas as paróquias da sua diocese durante um ano até a próxima quinta-feira Santa. O resto do óleo do ano passado é queimado.
Deus nos abençoe, Daniela.
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