Embora seja mundialmente conhecido como o santo padroeiro da Irlanda, São Patrício nasceu na Grã-Bretanha no ano de 377 ou 387. Patrício só passou a praticar a fé cristã na adolescência.
Aos dezesseis anos, o jovem foi raptado por um grupo de piratas irlandeses e vendido como escravo. Na Irlanda, viu-se forçado a realizar trabalhos pesados, dos quais tentou fugir duas vezes, sem sucesso. Na terceira tentativa, conseguiu embarcar para a Grã-Bretanha e, de lá, para a França, então chamada de Gália. Entrou na vida monástica e voltou como missionário para a sua ilha britânica natal, acompanhando São Germano de Auxerre.
No entanto, o destino de Patrício era mesmo a Irlanda. Ele próprio alimentava o anseio de levar o Evangelho para aquela ilha ainda pagã, na qual tinha vivido e sofrido como escravo. Depois da morte do bispo encarregado das missões na Irlanda, o papa Celestino I convocou Patrício para substituí-lo. Foi assim que, no ano de 432, já consagrado bispo, ele retornou à “Ilha Esmeralda”, desta vez como missionário.
Em cerca de 30 anos, Patrício converteu simplesmente a ilha inteira, mudando para sempre a história da nação irlandesa. Ele não precisou nem de apoio político nem de violência para converter os pagãos. Por isso mesmo, nem os cristãos sofreram repressão na sua época. Quando o rei Leogário se converteu, a corte inteira aderiu com ele ao cristianismo.
São Patrício utilizava o trevo, cujas três folhas serviam como exemplo do mistério da Santíssima Trindade: um único Deus, mas três Pessoas Divinas.
Todos os anos, em 17 de Março, realizam-se festas e desfiles populares em homenagem a São Patrício em diversas cidades do mundo, particularmente nos países de língua inglesa que contam com relevante comunidade irlandesa.A data se tornou, enfim, uma grande festa popular. O próprio São Patrício, no entanto, é cada vez menos convidado a participar dela…
Deus nos abençoe, Daniela.
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